quinta-feira, 19 de novembro de 2009

SITE NO AR

Amigos é com muito prazer que informo que o site da minha loja 3 SHOP entrou no ar.

Lá teremos um blog e um fórum, onde todos poderão postar suas perguntas, dúvidas, marcar treinos e tudo mais.

Dia após dia estaremos colocando mais conteúdo no site, mais produtos e novidades.

confiram

www.3shopbr.com

este blog será migrado para dentro do BLog que temos no site.

Abs e bons treinos

Gustavo

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Leadville 100 - O FILME

terça-feira, 10 de novembro de 2009

This is Not Ironman - IM Florida ultimo fim de semana

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

This is Ironman

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

As bikes dos top 3 em Kona
























1. Craig Alexander (AUS)

bike: Orbea Ordu
aero bars: Shimano Pro
drive train: Shimano Di2
wheels: Shimano Pro 75 rear, 50 front
saddle: Fizik Carbon Arione Tri
power meter: SRM

bike split: 4:37:33


























2. Chris Lieto (USA)

bike: Trek Speed Concept
aero bars: Bontrager
drive train: SRAM Red
wheels: Bontrager Aeolus
saddle: Fizik Arione
power meter: PowerTap

bike split: 4:25:10 * fastest bike split overall




























3. Andreas Raelert (GER)

bike: Blue Triad SL
aero bars: Aerus TTB Carbon
drive train: SRAM Red
wheels: Zipp 808 / 1080
saddle: Fizik Arione
power meter: no

bike split: 4:38:00

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Galindez e Gianinni vencem 5ª etapa do Troféu


O tempo nublado, ventania e a temperatura de 22 graus da manhã deste domingo não desanimaram os 752 atletas participantes da quinta etapa do 19º Troféu Brasil de Triathlon, na praia do Gonzaga, em Santos. Depois de um período ausente, Oscar Galindez garantiu o lugar mais alto do pódio, seguido do líder Fábio Carvalho.

"Terminei muito cansado, pois o Fábio fez uma prova muito forte. Quando saí da natação estava muito atrás, mas consegui reverter a vantagem e vencer. Estou muito feliz porque estou retornando ao Troféu Brasil depois de alguns anos afastado da competição e o nível técnico está muito alto. Isso faz com que todos os atletas atinjam o máximo de suas performances”, avaliou o triatleta de 38 anos.

Mesmo com a vitória de Galindez, Fábio mantém a liderança na penúltima etapa do Troféu. "O Oscar é um atleta muito experiente, com mais de 20 anos de carreira, então valeu a disputa. O meu objetivo sempre é vencer, mais hoje não deu, pois ele fez um sprint muito forte no final da prova. Mas, com o segundo lugar nesta etapa, ainda lidero o ranking da competição e, por isso, só dependo dos meus resultados para conquistar título geral do Troféu Brasil 2009”, avaliou o atleta de Mogi Mirim também radicado em Santos.

No feminino, a campineira Vanessa Gianinni (Speedo/Pragma/Scott) confirmou sua liderança e garantiu com mais de três minutos a vitória sobre a iniciante no esporte, a capixaba Pamella Oliveira (Sicoob). "A prova foi dura, com muita ventania e um clima bem abafado. Prefiro correr no calor e o tempo nublado de hoje dificultou um pouco mais. Mas estou satisfeita com o meu resultado e estarei aqui no dia 6 de dezembro para levar o campeonato”, comemorou Vanessa que não utilizará o descarte e antecipou sua participação na última etapa da disputa.

Nadadora de Vila Velha (ES) e morando em São Carlos há três meses, a jovem Pamella Oliveira, de 22 anos, fez a sua estreia no percurso e na competição já com a vice-colocação. "Treino com a equipe do SESI em São Carlos desde julho. Sou nadadora profissional e sempre gostei de triatlo. Apesar de ter sido a primeira nas transições da água e da bike, ainda estou me adaptando à corrida. Mas o resultado deste domingo mostrou que estou no caminho certo”, justificou.

Ainda no feminino, a ausência da competição foi de Carla Moreno. Vencedora de três etapas do Troféu de 2009, Carla está se recuperando de uma úlcera estomacal.

Resultados:

Masculino
1- Oscar Galindez (OG Design), 1h52m44s715)
2- Fábio Carvalho (PowerBar/Mizuno/Merida/Oakley/OvalCorcept/Tak Restaurante), 1h52m48s210
3- Igor Amorelli (Fundesporte – SC), 1h54m37se439
4- Paulo Miyashiro (Unimes/Avora Cosméticos/MPR), 1h56m33s562
5- Bruno Matheus (Flets/Pinheiros), 1h56m38s554

Feminino
1- Vanessa Gianinni (Pragma/Speedo/Isma/Proauto/Scott/RM Consultoria Esportiva), 2h10m11s159
2- Pamella Oliveira (Sicoob/SESI São Paulo), 2h13min28s340
3- Maria Soledad (Nutrilatina Age/3TStyle Gray/Carlos Eugenio) 2h14m49s489
4- Fernanda Garcia (Saucony/Marinha do Brasil/Fupes/MPR), 2h15m31s556
5- Veronica Mello (Thirdi It Solutions/Unimonte/PowerBar/Flets/K-Swiss/Aqua Sphere EQU/SFC Team/Fupes), 2h15m53s311

fonte: ativo.com

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Poliana é campeã mundial de maratona aquática


Os esportes aquáticos do Brasil obtiveram resultados históricos nesta quarta-feira. Poliana Okimoto venceu a 12ª e última etapa da Copa do Mundo de Maratonas Aquáticas e sagrou-se campeã do circuito de 2009. Esta foi a nona vitória das 11 em que participou. Na mesma prova Allan do Carmo terminou em oitavo e foi o vice-campeão do Circuito Mundial.

Este é o primeiro título de campeonato feminino para o Brasil conquistado em competições da Federação Internacional de Natação fora da categoria master.

Nas maratonas femininas, os melhores resultados anteriores foram Poliana em 2007 e Ana Marcela em 2008, ambas em terceiro lugar no ranking final. O resultado de Allan também é inédito nas maratonas aquáticas. O mais longe que o país tinha ido antes foi com o próprio Allan, em 2008, na quinta colocação.

Os dois brasileiros só precisavam terminar a última prova dentro do tempo limite, mas Poliana conseguiu fechar com ouro esta vitoriosa e inesquecível temporada. Ela chegou a estar em 10º lugar na prova.

A russa Larissa Ilchenko, campeã dos Jogos Olímpicos de Pequim 2008, foi a segunda colocada seguida pela alemã Ângela Maurer, campeã mundial este ano na prova de 25 quilômetros e vencedora do Circuito em 2008.

No masculino, o alemão Thomas Lurz, que assim como Poliana vinha numa sucessão de vitórias desta vez ficou em terceiro, mas isso não tirou dele o título do Circuito. O vencedor foi o australiano Trent Grimsey e em segundo ficou o russo Evgeni Drattsev.

"Estou me sentindo uma pessoa forte e vitoriosa porque consegui me superar. Consegui vencer o medo que tinha do mar, as lesões, o cansaço... Estou vivendo um momento especial. Cresci muito neste circuito de 2009. Sou outra nadadora, completamente diferente. Hoje sou capaz de nadar qualquer tipo de prova. Estou muito mais madura e ano que vem, se tiver chance, faço tudo de novo", disse Poliana, que também é colunista do ativo.com.

Contando todas as provas internacionais deste ano, Poliana nadou 125 quilômetros. Foram 11 etapas da Copa do Mundo – 10 quilômetros cada uma - mais as disputas de 10 e cinco quilômetros do Mundial dos Esportes Aquáticos de Roma. Nesta última, ela ganhou a medalha de bronze.

"Estou esgotada e preciso tirar férias! Foram muitas provas e treinos. Talvez participe do Torneio Open (17 a 20 de dezembro no Pinheiros), mas isso ainda depende de conversa com o Pinheiros. Se não precisar nadar esta competição, já vou treinar para o ano que vem. Parece que o Circuito Mundial vai ter apenas seis ou sete etapas em 2010. Então vai ser menos cansativo", informou Poliana.

A FINA premia em dinheiro os oito primeiros colocados em cada etapa e também ao final do Circuito os oito primeiros do ranking mundial. Os brasileiros ganharam por todas as vezes que subiram ao pódio. Na soma das etapas Poliana conquistou 26.500 e Allan, 11.900 dólares. Por suas colocações no ranking final, Poliana ganha mais 15 mil e Allan, mais 10 mil dólares.

Ana Marcela ficou de fora das duas últimas provas. Este fato tirou dela a colocação no ranking e a premiação final. No entanto, faturou nas etapas em que participou 13.400 dólares.

Do medo do mar ao título do Circuito Mundial - Passando por um período difícil na carreira de nadadora de piscina, Poliana chegou a pensar em abandonar a natação. Seu técnico e marido, Ricardo Cintra, a incentivou a participar de provas de maratonas, mesmo sabendo que ela nãos e sentia confortável no mar.

O esporte ainda não estava nos Jogos Olímpicos, que é o sonho máximo de todo atleta, mas mesmo assim ela decidiu tentar nadando em 2005 a Travessia dos Fortes, no Rio de Janeiro, venceu e nunca mais saiu dos holofotes da modalidade. Em outubro de 2006 as maratonas entraram para a grade olímpica.

Em 2010, além do Circuito da Copa do Mundo, a FINA tem no calendário o Mundial exclusivo das maratonas aquáticas, que acontecerá em 15 de julho, em Roberval, no Canadá.



FOnte: Ativo.com

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Multiathlon em Campinas: desafios combinados



Uma competição que reúne diversas modalidades e vários estilos de atletismo, ciclismo, natação, corrida e aventura. O Multiathlon é a combinação dessas provas individuais, nas quais os atletas tentam superar seus limites e obter mais pontos a cada disputa.

A sede do evento, considerado uma das maiores provas multiesportivas do mundo, é a cidade de Campinas, no interior paulista, pois tudo começou em 2001, com uma idéia de alguns integrantes da equipe de atletismo da UNICAMP, que decidiram se desafiar informalmente em oito provas disputadas ao longo de uma semana no horário de almoço. No ano seguinte, a disputa foi aberta ao público e 12 competidores completaram 16 provas em um dia. Nascia assim o Multiathlon na cidade.

As modalidades escolhidas para o Multiathlon fazem parte dos Jogos Olímpicos, Mundiais e X-Games, por exemplo, e são combinadas seguindo padrões e regras claras, permitindo aos competidores traçarem suas estratégias com antecedência. Outra peculiaridade da competição é que as provas são realizadas uma seguida da outra ou, às vezes, simultaneamente, sem intervalo para descanso, até que todas sejam completadas, finalizando, em média mais de 20 horas de disputas.

Para cada prova completada, uma pontuação é calculada conforme sua performance, de acordo com a dificuldade da mesma, que é estipulada por meio de uma marca recorde local que entra na fórmula para o cálculo dessas pontuações.

Para desmitificar este tipo de prova e trazer praticantes de várias modalidades, os organizadores criaram categorias nas quais os inscritos podem optar o nível que desejam competir, podendo descartar o resultados de algumas provas.

Multiathlon 2009 - A disputa será no dia 7 de novembro, na Faculdade de Educação Física da UNICAMP, com início às 10h. A estrutura de provas está dividida em quatro grupos - o grupo das corridas, o grupo da natação, o grupo do ciclismo e o grupo de provas especiais. Para realização dessas provas é preciso que o atleta tenha sua própria bicicleta e material da modalidade escolhida, com algumas exceções, como o equipamento de tiro com arco, que pode ser emprestado da escola que vai arbitrar a prova.

Esta edição do evento é composta por 42 provas, incluindo as tradicionais 21 provas do núcleo: corridas e corridas com obstáculos, ciclismo de estrada, mtb, bicicross, downhilll e os estilos da natação; e mais 21 provas especiais (saltos, lançamentos, apnéias, patinação de velocidade, escaladas, caiaque, canoa, tiro com arco e tiro com pistola).

Os Grupos (que definem as categorias):

Ciclismo - Contra-relógio, Estrada, Bicicross, Uphill, Mountain bike, Downhill, Criterium;
Corridas - 100m, 400m, 800m, 4000/5000m cross-country, 100/110m sobre barreiras, 400m sobre barreiras, 2000/3000m com obstáculos;
Natação - 25m livre, 50m peito, 50m costas, 50m borboleta, 200m medley, 400m livre, 800/1500m livre;
Especiais - Salto em distância, Salto em altura, Salto triplo, Salto com vara, Arremesso do peso, Lançamento do disco, Lançamento do dardo, Lançamento do martelo, Apnéia estática, Apnéia dinâmica sem nadadeiras, Apnéia dinâmica com nadadeiras, Escalada vertical, Travessia, Caiaque, Canoa, Patinação em linha, Patinação contra-relógio, Tiro com arco, Arremesso de dardos, Lavantamento de Peso, Tiro com pistola.

As categorias (utilizadas para classificar os competidores):

Feminino - independente dos grupos de provas escolhidos;
Tour - entre 11 e 18 provas desde que: pelo menos 2 provas de ciclismo, 2 de corridas e 2 de natação; No máximo 5 provas especiais.
Mini - entre 19 e 26 provas desde que: pelo menos 3 provas de ciclismo, 3 de corridas e 3 de natação; No máximo 10 provas especiais.
Super - entre 27 e 34 provas desde que: pelo menos 4 provas de ciclismo, 4 de corridas e 4 de natação; No máximo 15 provas especiais.
Hiper - entre 35 e 42 provas desde que: pelo menos 5 provas de ciclismo, 5 de corridas e 5 de natação; Sem limite para provas especiais.

fonte: ativo.com

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Tênis inadequado para corrida é sinônimo de lesões


A escolha do tênis errado para o tipo de pisada do corredor pode resultar em lesões como a síndrome de estresse do compartimento medial da tíbia, conhecida como fratura por estresse, tendinites e a fasceíte plantar, aquela cujo sintoma é a dor na sola do pé.

Segundo a gerente da loja Free Corner, Valdinéia de Araújo, existem três tipos de pisada, a pronada, supinada ou subpronada e a neutra. Confira as características de cada uma.

Pronada: diagnosticada em quem usa a parte de dentro do pé como a principal forma de impulsão.

Supinada: quando a maior força para a locomoção vem da parte de fora do pé.

Neutra: a pessoa distribui o atrito com o solo por todas as partes do pé, de forma equilibrada.

Aí você pergunta, como vou saber qual é a minha pisada? O corretor de imóveis e advogado, Marcos França, corre nas horas livres e explica como descobriu o tipo de pisada que possui. “Olhei o desgaste da sola do meu tênis e me considerei um supinador”.

Nem sempre essa é a forma correta de saber. De acordo com o fisioterapeuta do Instituto do Atleta (IDA), Pedro Ivo Almeida, o tênis pode enganar. “Dependendo da tecnologia do calçado, o estado da sola pode apresentar características que não se assemelham à pisada do corredor”.

O colega de profissão de Ivo, Danilo Saigg, sugere a realização do exame baropodometria, a análise filmada da pessoa em movimento e a avaliação da podoposturologia, que são procedimentos de fisioterapia, para definir a pronação, a neutralidade ou a supinação. Valdinéia ensina um auto-exame. “Pessoas pronadoras tem os pés chatos. O pé cavo é característica do supinador. O meio termo entre o pé plano e o curvo é a pisada neutra”.

Ela esclarece quais são as tecnologias dos tipos de tênis. “Os supinados possuem amortecimento especial na maior zona de força do usuário. O calçado pronado gera estabilidade para a pisada. A neutra não precisa de estabilidade e nem de um sistema complexo para amortecer”.

Pedro alerta para escolha do tênis errado. “Se eu sou pronador e compro um supinado, não haverá proteção na zona onde piso com mais atrito, porque concentro o meu peso na parte interna do pé e o calçado absorve apenas o impacto do lado de fora”.

Saigg concorda com Ivo e complementa que o erro resulta em lesões. “Sem o devido cuidado, o tipo de pisada pode se tornar agudo, ou seja, muito pronada ou supinada e o problema mora aí. O intenso desequilíbrio de força na passada desgasta articulações e o corpo humano. Com o tempo vão aparecer contusões como a fratura por estresse, fasceíte plantar etc.”.

Existe pisada ideal para o corredor?

O fisioterapeuta do IDA revela a neutra como perfeita para a prática de corrida de rua, mas pondera. “Apenas cerca de 10% das pessoas têm a pisada neutra, o atleta pode ter um bom desempenho se usar a tecnologia correta nos pés”. Saigg até brinca. “O campeão Usain Bolt pode ser supinado. Quem sou eu para dizer que ele é ruim por causa disso? Risos”.

Segundo Danilo Saigg é possível alterar a pisada ou aliviar o impacto do supinador e do pronador. “A mudança ocorre por meio da execução de muitos exercícios educativos de corrida e de estabilização segmentar. Quando o caso é complexo, orientamos o uso de palmilhas”.

Ser supinado, neutro ou pronado não interfere tanto no desempenho do atleta

Pedro Ivo esclarece que o tipo de pisada normalmente não é decisivo para o alcance de metas nas pistas. “Correr é uma atividade ligada ao desempenho biomecânico, à qualidade das passadas e postura, junto com o sistema cardiorrespiratório e a alimentação adequada. É um trabalho multiprofissional e precisa ser realizado de forma harmoniosa. Talvez o modo de pisar não seja o único motivo do fracasso nos resultados, procure a ajuda de profissionais”.

Você é pronador ou supinador, leu a matéria e ficou preocupado? Não é para tanto. A gerente da loja Free Corner, Valdinéia Araújo, diz que aproximadamente 60% dos atletas tem pisada pronada e 30% são supinadores. Preste atenção na hora de comprar o tênis.

fonte: ativo.com

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Ironman World Championship - Ciclismo

Bike Fit dos PROS em KONA

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Craig Alexander - Bicampeão Mundial de Ironman

Chrissie Wellington - tricampeã com novo recorde

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Kona news part -1

Esta é a nova bike que Terenzo Bozzone e Chric Mccormack irão estrear no Hawaii... its show time....
Lieto com a Nova TTX Concept, igual as utilizadas por Armstrong e Contador no Tour. Esta só irá a venda no começo de 2011. Será que ele vai levar o novo brinquedo rumo a um bike course record??

Mariana Ohata banida por 6 anos do esporte


A triatleta Mariana Ohata, que competiu nos Jogos Pan-americanos do Rio 2007 e na última Olimpíada, foi banida do Triathlon pelos próximos seis anos pela União Internacional de Triathlon (ITU), que divulgou a notícia em seu site nesta quarta-feira (7). A acusação contra Mariana é de violação das regras de doping, detectada em teste feito em Iowa, nos Estados Unidos, em 26 de junho deste ano.

A suspensão contra Mariana começou a valer no último dia 2 de outubro e proíbe Mariana de integrar ou participar de qualquer competição autorizada pela ITU, pela Federação Nacional ou qualquer outra entidade que seja signatária do Código Antidoping.

Mariana teve um resultado adverso para a substância furosemide, proibida pela agência antidoping por ser diurética e mascarar outras substâncias. A Atleta solicitou a contra-prova do exame na amostra B, e o resultado também acusou a presença da substância na urina

Esta foi a segunda suspensão de Mariana por violar as regras de doping. Em 2002, a atleta ficou 60 dias suspensa pela Confederação Brasileira.

Em seu site, a Confederação Brasileira de Triathlon divulgou nota oficial lamentando a suspensão de Mariana, mas disse que acatará integralmente a decisão. "A CBTri, bem como a ITU estão firmes no comprometimento de manter o esporte limpo coibindo a utilização de qualquer substância que caracterize doping conforme orientação do código da WADA", apontou a nota assinada pelo presidente Carlos Fróes

Fonte: www.ativo.com

terça-feira, 6 de outubro de 2009

LA Triathlon - Fabio Carvalho TOP 5



Neste último fim de semana aconteceu o LA Triathlon, uma das mais tradicionais e concorridas provas na distância olímpica sem vácuo do mundo.


O santista Fabio Carvalho ficou na 5ª colocação e esteve sempre entre os líderes da prova.

Segue abaixo o relato de Fabinho:

Oi Pessoal,

So agora tive um tempo para postar sobre minha prova em Los Angeles.
Ontem competi em umas das maiores provas dos EUA, o Triathlon de Los Angeles valido pelo Lifetime Series.
Fiz uma prova incrivel. Na manha da prova, o mar virou e as ondas subiram. Fazendo a natacao ficar dificil e super tecnica. O primeiro a sair da agua, foi meu amigo Paulo Miyasiro e eu vim logo atras junto com o grupo principal. No pedal a primeira posicao foi sendo alterada por grandes atletas, e tive que fazer uma forca extra para me manter com os lideres.
Saimos para correr eu, Bennett, Hayes, Ospaly, Hacket e Collins e logo atras vinha Gomez.
A corrida nessa prova, e super dificil e pouco antes do km 2 Hayes, Bennett e e Ospaly abriram certa vantagem e o Gomez me alcancou e se juntou aos 3 primeiros.
E assim ficou ate o final, e me mentive na quinta posicao.
Gostei muito do meu desempenho, visto que esses atletas sao os melhores do mundo e atras de mim vinham outros grandes atletas.
Agora viajo para Dallas onde vou correr a ultima etapa da serie e competirei junto com esses atletas e espero repetir meu bom desempenho.
Forte abraco em todos e domingo posto novas noticias.
Fabio Carvalho

Male Participants
1. Javier Gomez 1:50:17
2. Stuart Hayes 1:50:27
3. Filip Ospaly 1:50:42
4. Greg Bennett 1:51:03
5. Fabio Carvacho 1:52:33
6. Michael Raelert 1:53:07
7. Stephen Hackett 1:53:15
8. Chris Foster 1:53:36
9. Ben Collins 1:53:47
10. Chacon 1:54:32

sábado, 3 de outubro de 2009

IRONMAN HAWAII ao VIVO na 3SHOP

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Mais Interbike














quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Interbike 01












Nosso amigo Phillip Kassab, nos envia diretamente de Las Vegas as últimas novidades da Interbike.

Correndo atrás de um mundo melhor

clique na imagem!

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Fábio Carvalho vence 4ª etapa do Troféu Brasil


Debaixo de uma forte chuva, ontem ( 20/09 ) foi realizada a quarta etapa do Troféu Brasil. Mas a chuva não tirou a grandeza do evento e nem mesmo a forte disputa entre os atletas.

Com os principais atletas nacionais na disputa, Fabio Carvalho tirou vantagem do ciclismo técnico e venceu com o excelente tempo de 1h43’30’’. Provavelmente um dos mais rápidos de todos os tempos.

Mas a prova não foi tão simples assim. Depois de nadarem com o mar muito agitado, Paulo Miyasiro saiu da água 35 segundos a frente de Carvalho, que recuperou no ciclismo e conseguiu abrir mais um minuto antes de sair para correr. Na corrida Shiro recuperou cerca de 40 segundos, mas Fabio venceu e Myiasiro veio logo atrás.

A batalha entre os dois atletas foi tão grande que a diferença para o terceiro colocado foi de 4 minutos.

Fabio disse: “estou muito feliz já que fiz uma grande prova e consegui assegurar mais uma vitória na temporada e assim dar mais um passo rumo ao Tri Campeonato da disputa.

Agora Fabio e Myiasiro embarcam para os EUA onde disputarão as tradicionais provas:

Los Angeles Triathlon 04/10e o US Open de Dalas 11/10.

Masculino

1º) Fábio Carvalho(Powerbar/Mizuno/Merida/Oakley/OvalCorcept/Takê Restaurante/ Fisioterapia Gilvan Oliveira), 1h43m30s300
2º) Paulo Miyashiro (Unimes/Avora Cosméticos/MPR), 1h43m56s843
3º) Juraci Moreira (Club Social/Speedo/Leandro Macedo), 1h47m28s098
4º) Adriano Sacchetto (CorveluchePresentes/Mundo Tri/Cia Athética), 1h47m43s561
5º) Leonardo Eleutério (Smel/Amaral), 1h47m52s105

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Alejandro Valverde conquista Vuelta a Espanã


Neste domingo, 20 de setembro, o espanhol Alejandro Valverde, a bordo da recém-lançada Pinarello Dogma 60.1, conquista o seu primeiro GT de forma incontestável. A competição que teve 21 estágios teve a participação de grandes competidores como o campeão olímpico Samuel Sanchez, segundo colocado, Cadel Evans, terceiro e Ivan Basso quarto.
Neste ano Valverde, 29 anos, já havia vencido importantes competições, como a Dauphine Libere e a Vuelta a Burgos, mas este é o principal título de toda a sua vitoriosa carreira.
"Uma vez que não pude participar do Tour de France, eu procurei vencer essa competição. Treinei duro para isto, trabalhei muito no mês de Agosto para estar pronto e mantive total concentração nesta prova" - declarou Valverde.
Valverde ainda levou o título combinado, que soma as posições na classificação geral, por pontos e montanha, demonstrando de forma indiscutível estar em excelente forma.
Na próxima semana o ciclista ambiciona estar no lugar mais alto do pódio no campeonato mundial em Mendrisio, Suíça e declara que deve ser novamente um duelo entre Espanha e Itália, e vê em Damiano Cunego, vencedor de duas etapas na Vuelta, o seu principal concorrente.
Sorte a nossa que teremos um belo duelo.

Juraci conquista o 3 lugar no Troféu Brasil em Santos


Único triatleta brasileiro que pode alcançar a histórica marca de quatro olimpíadas seguidas, o paranaense radicado em Campinas, Juraci Moreira (Club Social/Speedo), fez uma marcante prova de recuperação e garantiu o 3º lugar na quarta etapa do 19º Troféu Brasil de Triathlon, neste domingo (dia 20), em Santos. Depois de não conseguir sair no grupo da frente, nos 1,5 km de natação, e não pedalar bem nos 40 km, Jura saiu para correr na 8ª posição e nos 10 km, ganhou cinco posições.

“Infelizmente triatlhon é assim. São três modalidades e tem de ir bem em todas. Não fiz um bom pedal e apostei tudo na corrida. O Fabinho e o Shiro estavam com boa vantagem, mas sabia que poderia terminar em terceiro”, afirmou Juraci, referindo-se a Fabio Carvalho (atual bicampeão e líder do ranking), o vencedor, e Paulo Henrique Miaysiro, o segundo.

Com o resultado, Jura segue com bom aproveitamento no evento. Disputou três etapas, com dois segundos lugares nas etapas em São Paulo, e agora um terceiro. “Este ano, minha prioridade foi dar atenção às provas no Brasil, ajudar a modalidade a crescer. Em 2010, volto ao Circuito Mundial, querendo a minha quarta olimpíada, nos Jogos de Londres, em 2012”, afirmou o competidor, que foi o mais jovem da delegação na estréia do triathlon na Olimpíada de Sydney e na edição passada, em Beijing 2008 foi o melhor latino-americano, em 26º lugar.

Natural de Curitiba, Juraci mora atualmente em Campinas. No próximo dia 10 de outubro, ele se casará com Isabella Negrão. Os dois se conheceram justamente no triathlon e por isso, ele decidiu mudar-se para o interior paulista. Mas apesar da nova residência, ele mantém o vínculo com a capital paranaense e, inclusive, prepara um projeto com a Prefeitura para o crescimento do triathlon em 2010.

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Alexander e Carfrae vencem em Muskoka 70.3


Craig Alexander e Mirinda Carfrae mostraram que vai com tudo para Kona no próximo mês, vencendo o Ironman 70.3 Muskoka neste domingo. Crowie fez uma corrida incrível, 1h11′41″ e mesmo saindo para correr na segunda coloação, chegou com uma folga de 4 minutos para o segundo colocado. Na quarta colocação chegou o atual campeão do 70.3 Brasil Santiago Ascenço, fazendo mais uma vez uma incrível corrida.

Já a australiana Mirinda Carfrae impressionou pelo seu progresso na natação, tendo seu trabalho de buscar as adversárias na corrida facilitado.





Subaru Ironman 70.3 Muskoka (Canadá)
13 de setembro de 2009

Masculino
1. Craig Alexander (AUS) 3:58:04
2. Richie Cunningham (AUS) 4:02:02
3. Paul Matthews (AUS) 4:03:52
4. Santiago Ascenco (BRA) 4:07:42
5. Maik Twelsiek (ALE) 4:08:06
6. Sean Bechtel (CAN) 4:09:48
7. Kirk Nelson (EUA) 4:16:14
8. Wolfgang Guembel (CAN) 4:17:28
9. Andrew Russell (CAN) 4:18:37
10. Justin Hurd (EUA) 4:20:00

Feminino
1. Mirinda Carfrae (AUS) 4:24:48
2. Rebeccah Wassner (EUA) 4:29:48
3. Kelly Couch (EUA) 4:36:29
4. Magali Tisseyre (CAN) 4:41:15
5. Laurel Wassner (EUA) 4:48:57
6. Paolina Allan (CAN) 4:51:16
7. Suzanne Zelazo (CAN) 4:51:57
8. Ayesha Rollinson (CAN) 4:55:29
9. Stacey Richardson (EUA) 4:58:08
10. Claudia Johnston (CAN) 4:58:57

Clarindo e Daniela Genovesi em Desafio 24h


Os dois pedalarão durante 24h pelas ruas de Santos para colaborar com a Fundação Galileo, que cuida de crianças portadoras de distúrbios craniofaciais.

Depois de completarem a dura Race Across América 2009, prova que corta os Estados Unidos de costa a costa, os ciclistas Cláudio Clarindo e Daniela Genovesi têm um novo desafio no próximo dia 25. Iniciativa de Clarindo, os dois pedalarão durante 24 horas pelas ruas de Santos, para colaborar com a Fundação Galileo, que cuida de crianças portadoras de distúrbios craniofaciais (lábio leporino) e na prevenção do câncer de mama.

“Vamos pedalar a partir das 18 horas do dia 25 e ter toda a ação concentrada na Praça das Bandeiras, no Gonzaga, onde ficará uma tenda de arrecadação de fundos à Fundação Galileo, espaço para hidratação e alongamento dos atletas. Lá também faremos leilões de artigos esportivos doados por ciclistas consagrados, como a Marianne Vos, campeã olímpica e mundial de ciclismo”, explicou Clarindo.

Ele é Dani Genovesi completaram este ano a Race Across América (RAAM), pedalando 3.021 milhas (4.861 km), ininterruptamente. Em sua segunda participação, Clarindo foi o sétimo colocado, enquanto que a sua companheira de desafio venceu entre as mulheres. “A RAAM é uma prova de superação incrível. Muito mais mente do que físico”, comentou o ciclista.

Com o objetivo cumprido na temporada, Clarindo se voltou à ação social e deu continuidade à divulgação da Fundação Galileo, bandeira que já levantou durante a RAAM. “Pensei muito em fazer algo por uma instituição que ajuda tantas crianças, famílias e estou colaborando como o que sei fazer melhor”, relatou o atleta.

A expectativa é de ultrapassar 300 km pedalados e a arrecadação de 10 mil reais. “Para isso, as empresas podem comprar cada meia hora do desafio por 208 reais. Quem quiser, pode colaborar com mais. A proposta é mesmo que todos conheçam esse trabalho exemplar, que merece sempre a nossa ajuda”, acrescentou Clarindo, lembrando que a colaboração também pode ser feita por depósito bancário - Bradesco, agência 3111-9, conta 004129-7, em nome de Fundação Galileo.

Além dos dois ciclistas da RAAM, atletas como Fred Monteiro, Fábio Goulart, Celso Savioli, Luis Lopes já confirmaram presença. “Convido todos que são solidários a participarem. Quero cada vez mais propagar esta causa tão justa e desconhecida em nossa região, ajudando a Fundação a colocar cada vez mais um sorriso no rosto destas crianças. A Fundação, além de trabalhar com os defeitos da face, contribui com a sociedade em campanhas de câncer de mama, de pele e com a população de baixa renda”, complementou o ciclista.

fonte:ativo.com

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Vuelta a Espana - Tombaço na chegada de hoje

segunda-feira, 31 de agosto de 2009

IronMan BR 70.3: Santiago Ascenço vence em SC

Os brasileiros dominaram a quarta edição do IronMan Brasil 70.3, realizado neste sábado 29 de agosto, pela segunda vez em Penha, litoral de Santa Catarina.
O goiano Santiago Ascenço foi o primeiro na categoria masculina, cruzando a linha de chegada, em frente ao Parque Beto Carrero World, com o tempo de 3h 47m 09s, após 1,9 km de natação, 90 km de ciclismo e 21 km de corrida.

Ao todo, a competição reuniu cerca de 500 triatletas de 9 países, e foi seletiva para o Mundial de Clearwater, na Flórida, em novembro.

"A corrida foi disputadíssima e com alto nível técnico. O nível geral estava elevado, foi uma prova excelente”, comentou o campeão Santiago.
O goiâno passou as últimas dez semanas treinando exclusivamente para a competição em Santa Catarina.

"Forcei os
treinos para estar nas primeiras posições, mas esperava chegar entre os cinco primeiros”, contou.

Ele só teve certeza que a vitória era sua quando fez a segunda transição, largando a bike para a etapa de 21 quilômetros de corrida.
"Aí senti que poderia ganhar”, revelou.
O segundo e terceiro lugares foram de
Igor Amorelli e Fábio Carvalho.

"O clima da prova ajudou, estava excelente e na bike consegui ganhar posições e garantir a segunda posição, disse Igor.

Fábio também gostou do nível da prova.
"A disputa na natação estava fortíssima e no ciclismo, quando vi que o batalhão da frente estava embolando, percebi que dava para lutar pelos primeiros lugares”, declarou o atleta.


O argentino Oscar Galindez, vencedor
da estréia do IronMan Brasil 70.3 em Penha, no ano passado, não conseguiu repetir a dose.Ficou em quarto nesta edição.

Confira os primeiros da Elite masculina:

1 Santiago Alves Ascenço (Brasil) 3:47:09
2 Igor Amorelli (Brasil) 3:52:21
3 Fábio Carvalho (Brasil) 3:54:00
4 Oscar Galindez (Argentina) 3:54:58
5 Reinaldo Colucci (Brasil) 3:57:42

Ultra Batalha - Aonde vão parar estes 2?




DONA DE CASA DESESPERADA PERSEGUE HOMEM SUPERMODELO EM BATALHA ESPORTIVA MORTAL

ELA: "ACABO DE CORRER 482 QUILÔMETROS" ELA: "ACABO DE CORRER 482 QUILÔMETROS"
ELE: "OLHA SÓ MINHAS COXAS DEFINIDAS!"

POR FLORENCE WILLIAMS

Não é fácil ser Pam Reed. Quando essa mãe de família magricela de Tucson correu 11 maratonas em seguida sem parar no começo do ano, alguém reparou? Não, todo mundo estava ocupado bajulando seu arqui-rival, o fortão Dean Karnazes, enquanto ele ia todo alegre das sessões de fotos para as sessões de autógrafos. Agora, ela quer revanche
SE VOCÊ TIVESSE VENCIDO duas vezes a prova mais dura dos esportes de resistência e seu principal rival apenas uma, mas a cara bronzeada e o tórax definido dele tivessem aparecido na capa de revistas como Runner's World e Trail Runner; se ele tivesse batido papo não com um, mas dois apresentadores de programa de entrevistas e conseguido uma turnê por 44 cidades para promover seu livro, um contrato de merchandising de uma empresa de cosméticos e um tremendo patrocínio da marca de equipamentos North Face, e você, não; se, na verdade, você tivesse conseguido apenas uns tênis e umas bebidas energéticas de graça, sua atitude poderia ser uma das duas a seguir: você poderia dar de ombros e dizer "é assim que este mundo fútil funciona; ele é um sex symbol, eu não" ou você poderia decidir provar que merece atenção.
Se você fosse Pam Reed, teria escolhido a segunda opção. E essa é a razão porque, logo ao norte de Tucson, no Arizona, num domingo de manhã no fim de março de 2005, essa mulher de 44 anos não conseguia lembrar se estava correndo para o norte ou para o sul, ou o que faria quando chegasse lá. Ela já estava correndo desde a sexta de manhã, sem parar - exceto para urinar, de pé, entre os arbustos ao longo da estrada - totalizando 383 quilômetros até agora, e ainda faltava pelo menos mais uma noite até seu objetivo final de 482 quilômetros. O lance de urinar de pé é uma arte que ela aperfeiçoou ao longo de 15 anos de ultramaratonas, e dá até medo de tão boa que ela é nisso, a ponto de não tirar nenhuma peça de roupa nem respingar as pernas. Ela só não conseguiu ainda urinar correndo, como fazem muitos dos caras.
O percurso de Reed é um trecho de 20 quilômetros de estrada, que ela pretende correr de um lado para o outro até completar 24 voltas, sem pausa para dormir. O terreno é plano e sem graça. "Deus, não acredito quanto isto está demorando", ela diz, mas de um jeito casual, como se estivesse numa fila de banco. Seus braços curvos balançam mecanicamente. Seus pés deslizam sobre o asfalto, pisando sem fazer barulho. Ela parece menor que seus 1,60 metro e sua face parece esticada como a de um pára-quedista em queda livre, uma imagem intensificada por seus cabelos loiros, curtos e espetados.

Os belos olhos azuis de Reed brilham com determinação. Embora não houvesse adversários ao redor para incentivá-la, ela tem um fantasma em mente: Dean Karnazes, 42 anos, um ultramaratonista que no mês anterior havia aparecido todo suado e quase pelado na capa da revista Runner's World. Essa imagem a impulsionou por três noites sem dormir e 45 garrafas de bebida energética sabor baunilha. Além da capa da Runner's World e das mais recentes exibições e aparições na TV, Karnazes havia também lançado uma biografia, Ultramarathon Man: Confessions of an All-Night Runner, que vendeu 50 mil exemplares e chegou a 18ª posição da lista dos mais vendidos do New York Times.

Ele havia interrompido em 2004 a seqüência de duas vitórias de Reed na ultramaratona de Badwater, uma estafante corrida de 220 quilômetros saindo do vale da Morte e terminando no monte Whitney. No ano anterior, Reed o havia derrotado com 25 minutos de vantagem em uma corrida que durou mais de 28 horas, com temperaturas de até 52 ºC. Um ano antes, ela havia derrotado o competidor mais próximo por mais de cinco horas, sendo que a segunda mulher chegou dez horas depois dela.

"Mas o que mais me incomoda é ele ter sido capa da Runner's World. Eles só fizeram uma notinha sobre mim", diz Pam. Seus sentimentos, ela diz, não são pessoais. "Dean é uma cara legal, não tenho inveja dele. Mas as mulheres precisam receber algum reconhecimento.

A corrida me politizou", afirma. Na capa da revista, ao lado das coxas atléticas de Karnazes, havia o texto DEAN KARNAZES QUER CORRER 482 QUILÔMETROS (SEM PARAR).
Então Reed teve uma idéia: ela daria uma rasteira no menino da capa correndo os 482 quilômetros antes dele. Apenas um punhado de ultracorredores correu tanto de uma vez só, e fazer isso sem descansar, esperavam Karnazes e Reed, poderia ser uma coisa inédita. Reed é tão durona como uma tartaruga do deserto. Ela corre 180 quilômetros por semana debaixo do sol do Arizona e não usa protetor solar, pois acredita que ele bloqueia o efeito refrigerador da transpiração. Deu à luz três filhos, Timothy, 20, Andrew, 16, e Jackson, 10; foi madrasta de mais dois, Jonathan, 16, e Greg, 19; foi líder de torcida na escola e correu em trilhas em Negaunee, no Michigan; jogou tênis na Michigan
Tech; sofreu anorexia por 15 anos, incluindo duas hospitalizações; perdeu a maior parte de seus dentes devido a uma predisposição genética; e se tornou um fenômeno da ultracorrida. Desde que começou a competir em triathlons Ironman, quase aos 30 anos de idade, ela participou de mais de 40 corridas com mais de 160 quilômetros e mais de 100 maratonas, incluindo duas "Dupla Boston" - o percurso completo da Maratona de Boston, só que ida e volta. Em 2003, ela quebrou o recorde norte-americano feminino de corridas de 24 horas e, no ano passado, o recorde de 48 horas para mulheres de sua faixa etária. Tudo isso usando dentadura.


DEAN KARNAZES É O TIPO DE SUJEITO que urina correndo. Em junho deste ano, ele chegou em Squaw Valley, na Califórnia, para a Western States Endurance Run, uma corrida de 160 quilômetros, na melhor das formas físicas, acompanhado por sua esposa, Julie; seus filhos Alexandria e Nicholas, de 10 e 7 anos; e um representante da North Face, que patrocina o evento e tem patrocinado ocasionalmente Karnazes desde 1999. A Western States é a ultramaratona mais antiga e mais prestigiada dos Estados Unidos, e Karnazes estava louco para ganhar a fivela comemorativa dos 1.600 quilômetros, dada a quem completa o evento pela décima vez. As pessoas tiravam sua foto e, em certo momento, um cara se aproximou, animado. "Oi, meu nome é Mark, acabei de ler seu livro e ele realmente me inspirou.

"O que mais eu tenho de provar?", pergunta Reed.

"MAS EU QUERIA MESMO CORRER 804 QUILÔMETROS. NÃO É ESQUISITO?", COMPLETA, RINDO

Esta é minha primeira corrida de 160 quilômetros", disse. "Valeu, cara. Boa sorte amanhã", disse Karnazes, por detrás de seu sorriso eletrizante. "Karno" se dá bem com a celebridade, um status que, antes dele, era completamente estranho ao mundo da ultracorrida, em que, para a maioria dos competidores, o único objetivo é o sofrimento zen. Mas Karnazes é um animal mais social. Após se pesar (71 quilos distribuídos por 1,80 metro, com freqüência cardíaca de 40 batidas por minuto), ele caminhou até a sala de concessão para autografar seu livro.
Para surpresa de todos, incluindo do próprio, diz ele, as multidões correram para as sessões de autógrafos, entrando em fila para ouvir as histórias de como ele corre para viver a vida ao máximo e honrar a memória de sua irmã, que morreu em um acidente de carro quando adolescente. O sucesso de mídia de Karnazes é ainda mais surpreendente se considerarmos que ele nem sequer é o melhor ultracorredor do mundo, embora tanto ele como Reed estejam bem próximos do topo. Desde que Karnazes começou a competir em ultras em 1993, ele ganhou apenas um grande título, o Badwater de 2004, onde ele superou Reed. Mas ninguém se compara a Karno quando o assunto é marketing. Um astro do cross country, do vôlei e do surf durante o colegial em San Clemente, na Califórnia, Karnazes estreou nas longas distâncias em 1993, no seu 30º aniversário, quando correu a noite toda para espantar uma crise de meia-idade.
No fim da década de 1990, ele já correu sozinho o revezamento de Calistoga até Santa Cruz, de 320 quilômetros, um feito que realizou outras seis vezes. No ano passado, correu 420 quilômetros, ou seja, dez maratonas seguidas. Mencionamos que ele também complementa o treino com surf, escalada e mountain bike? "Ele é um sonho", diz Katie Ramage, que gerencia a equipe atlética da North Face. "Esperto, motivado e fotogênico. Temos uma categoria chamada 'queridinho da mídia', e ele tem nota máxima nela.""Você o viu? Ele é lindo", resmunga Pam Reed.

Ela também esteve na Western States em junho, mas sem um séqüito. Seu marido, Jim, servia de motorista e entregador de Red Bull e de bebidas repositoras. Como Karnazes, ela quer completar dez Western, e essa seria a número seis. Entretanto, Pam vinha se esforçando demais, primeiro em sua corrida solitária pelo deserto do Arizona, depois correndo a Maratona de Londres e, na manhã seguinte, uma Dupla Boston ("isso foi um erro!", ela admitiu depois) e finalmente correndo 290 quilômetros em uma ultra de 48 horas na França. No dia da corrida, ao chegar no quilômetro 75, Karno jogou gelo sobre sua cabeça e encheu suas garrafas. "Me sinto ótimo", disse. "Adoro ficar olhando o céu."
Então ele pegou um biscoito e saiu correndo atrás do tanzaniano que estava em 11º lugar. Pam Reed, por sua vez, estava sofrendo e se arrastava pelos últimos quilômetros. Seu marido tinha desistido de marcar seu ritmo após 30 quilômetros, deixando que ela navegasse pela floresta por conta própria. "Esta é a pior ultra em que já corri", lamenta, no quilômetro 140. "Tudo dói. Tudo." Karnazes passou pela linha de chegada em 7º lugar, terminando em 18 horas e 14 minutos. Após uma rápida ducha, ele "descascou" suas meias. Nem uma bolha ou unha roxa à vista. "Isso foi divertido!", disse, levantando-se e balançando os braços. Não é à toa que Reed se engasga com seu Powergel.
ENQUANTO KARNAZES FICOU COM SEUS PATROCINADORES, o vencedor da corrida, um sujeito simpático e magrelo de 31 anos chamado Scott Jurek, estava deitado em um saco de dormir, recebendo soro na veia. Jurek é o Lance Armstrong da Western States, tendo vencido a corrida sete vezes seguidas e estabelecido o incrível recorde de 15 horas e 36 minutos em 2004. Após a vitória em 2005, ele deu uma rápida entrevista para um canal local de TV e depois vomitou. Antes de tudo, é preciso entender que a obscuridade de Jurek é normal, parte do código tácito do esporte que advoga a modéstia, a humildade e o sofrimento estóico.

Até recentemente, não havia glória para os ultracorredores, e ainda não há sinais de que a ultracorrida vá se tornar um fenômeno de massa. Embora o triathlon já seja um esporte olímpico, a ultracorrida provavelmente nunca vai ser, já que ninguém quer que a maratona, tão antiga e grega, seja superada. E já que ultramaratonas não são exatamente divertidas de assistir - quem quer ver um bando de gente que corre sem parar ficar correndo mais um pouco sem parar? - quase não há cobertura televisiva ou dinheiro para esse esporte. A principal personalidade da modalidade nos Estados Unidos é Marshal Ulrick, de 54 anos, um veterano de 111 ultras, incluindo 13 Badwaters (dos quais ganhou quatro).
Ulrich tem a reputação de ter tido as melhores alucinações do folclore das ultras - como perseguir uma sereia de biquíni pelo deserto. Ele escalou os Sete Picos e competiu em nove Eco-Challenges, mas não chega nem perto de ter a exposição de Karnazes. Da mesma maneira, poucas pessoas ouviram falar do maior astro vivo das ultracorridas, Yiannis Kouros, um grego que mora na Austrália. Além de quebrar recordes em quase todo evento de que participa, de corridas de 24 horas a competições de 160 quilômetros, ele percorreu 482 quilômetros em 60 horas em 1984, completou 1.609 quilômetros em dez dias em 1988 e ainda compete aos 49 anos.

E ninguém prestou atenção quando John Geesler, um mecânico de 46 anos de Nova York, correu 482 quilômetros em 69 horas em uma trilha, alguns meses antes da longa corrida solitária de Pam Reed. "Logo depois de eu correr os 482 quilômetros, ouvi falar que Dean estava na capa da Runner's World", conta Geesler. "É uma coincidência ele conseguir toda essa publicidade por querer correr essa distância, quando eu acabei de fazer isso. Talvez não conte porque eu tirei uma soneca de uma hora. Por mim, tudo bem." Então, por que correr tanto? Porque outras pessoas não podem e porque há alguma coisa no animal humano - ou pelo menos alguns animais humanos - que anseia correr assim. De acordo com um artigo publicado ano passado no periódico científico Nature, podemos ter evoluído para um patamar mais elevado justamente por causa de nossa predileção por correr.

Nosso bipedismo, transpiração e tendões flexíveis são muito úteis para a caminhada, diz a teoria, e fundamentais para correr longas distâncias. Dois milhões de anos atrás, a resistência pode ter possibilitado a nossos ancestrais perseguirem suas presas até a exaustão. Passamos assim a nos alimentar com mais gordura e proteína e pudemos desenvolver sistemas digestivos menores e cérebros maiores. Correr faz parte de nós. "As pessoas acham que somos malucos, psicóticos e bizarros", admite Jurek, "mas tem um lado espiritual. Você vislumbra do que é feito e entende o significado da vida. É instintivo." Apesar de receber um pequeno salário do seu patrocinador, Jurek não escreveu livro nenhum, nem figurou na caixa de um cereal qualquer. Como muitos corredores, ele considera a rivalidade entre Pam e Dean irritante. "Não acho que essa seja a essência do esporte."
JUREK NÃO É O ÚNICO QUE SE SENTE ASSIM. Estamos falando de um esporte obscuro que está recebendo atenção, mas por uma razão questionável: a vaidade de dois de seus astros. Os corredores fazem piadas dizendo que Dean deixa espelhos nos postos de água no meio do percurso. Quando ele foi descrito num programa televisivo como sendo possivelmente o homem vivo que mais correu, os aficionados caíram matando, citando Kouros e outros. Embora outros corredores certamente tenham corrido mais, ter corrido tanto sem parar o classifica como um "primeiro" e levanta outras questões, como o que constitui "sem parar" e a que velocidade é preciso estar para poder dizer que se está "correndo".

Ainda assim, insiste Karnazes, ser o alvo do desafio de Reed pela supremacia é surreal. "Corremos juntos uma dúzia de vezes e ela ganhou uma", conta. "Fico triste que ela esteja levando esse lance para o lado errado. Não fui o único a derrotá-la." Mas essa competitividade faz sentido: Karno tem o que Reed mais quer: uma vida lucrativa como corredora. A estrada para a iluminação por meio do glicogênio não é barata. Como a maior parte dos ultracorredores, Pam Reed fica no prejuízo. Com inscrições, viagens e equipamentos, ela gastou cerca de 25 mil dólares no ano passado. Uma pequena fração disso foi coberta com os honorários de duas palestras e alguns produtos gratuitos. Embora sua família tenha uma vida confortável, as competições de Reed pesam em suas finanças.
Reed gostaria, sim, de um pouco de validação, mas quer mesmo é uma graninha. Já Karnazes está atrás de recordes. Ano passado, ele atravessou o percurso da Western States durante o inverno, supostamente o primeiro a fazer isso. Em 2003, tentou correr 482 quilômetros sem parar por um curso montanhoso, mas desistiu com 364 quilômetros. Agora ele está pensando em retraçar os passos do lendário mensageiro grego Feidípedes, que levava mensagens de Atenas a Esparta na Batalha de Maratona em 490 a.C.

Para ser bem realista, ele está planejando correr usando armadura completa. Karnazes sabe que alguns colegas tiram sarro dele e responde lembrando que suas corridas levantam milhares de dólares para o combate à leucemia e para a doação de órgãos, além de dar visibilidade ao esporte. "É inveja ou é frescura", diz sobre seus detratores. Para Karno, o verdadeiro problema é a idéia de que o esporte passe por uma reformulação. Muitos corredores querem manter as corridas pequenas e obscuras, o que o deixa p. da vida.
Outros ultracorredores concordam com ele. "Este esporte precisa ser mais popular", opina a californiana Shannon Farar- Griefer, de 44 anos, que em 2001 se tornou a primeira mulher a correr uma Badwater dupla, totalizando 470 quilômetros, com pausa para sonecas. Uma mistura de Goldie Hawn com a maratonista olímpica Paula Radcliffe, Farar-Griefer apareceu em um comercial de shake dietético e está escrevendo suas memórias.

AINDA É CEDO PARA DIZER quantos convertidos Karnazes e Reed trarão para as ultracorridas, já que os novatos precisam treinar pelo menos um ano para a primeira prova. Mas ninguém pode negar que Karnazes está inspirando muitos guerreiros de fim de semana a partir para o próximo nível. Reed também quer espalhar a febre da malhação. "Quero inspirar meninas e mulheres a fazer o que quiserem", diz ela, "e não deixar que categorias como 'mãe' as limitem." Ela finalmente conseguiu um contrato para escrever seu livro contando como foi de anoréxica a corredora de elite.

Independente de dinheiro e fama, Karnazes e Reed são motivados mais por uma necessidade primordial do que qualquer outra coisa. Por anos eles batalharam na obscuridade, correndo simplesmente porque queriam. Karno é um piadista que diz não ter problemas para achar tempo para treino, trabalho e família. Mas num fim de semana típico ele corre a noite toda e banca o pai normal durante o dia. Reed participa de corridas quase todo mês, pois está, pelo que parece, obcecada. Ela não consegue ficar parada: quando está em um aeroporto, corre no estacionamento; se está no carro com a família, ela pula fora quando param para comer e eles a pegam mais na frente na estrada, uma hora depois.
"Não desmereço o que Pam fez", diz Karnazes,

"MAS ME PARECEU MEIO FORÇADO. ACHO QUE O EGO DELA É MAIOR QUE O MEU"

É possível encarar a vontade de Reed de derrotar Karnazes como parte de um ciclo vicioso de desespero. Não importa quantas corridas ganhe, ela provavelmente nunca vai alcançar a estatura midiática dele, e vai forçar seu corpo além dos limites tentando. Ainda não se sabe como as ultracorridas afetam os corpos de pessoas como Karnazes e Reed. Em curto prazo, não é incomum que os corredores tenham convulsões, vômito e desmaios. Alguns sofrem de insuficiência renal aguda causada por necrose tubular (quando subprodutos tóxicos da decomposição muscular se infiltram nos rins) ou hiponatremia (baixa concentração de sódio, que pode levar a morte).
Em uma corrida de 160 quilômetros, os corredores podem perder e consumir até um terço de seu peso em fluidos e danos ao tecido muscular, a ponto de serem necessários meses para se recuperarem. Podem sofrer de síndrome do "intestino escoado", na qual o conteúdo intestinal se infiltra na corrente sangüínea, resultando em sérios problemas digestivos. E podem estar suprimindo seus sistemas imunológicos, envelhecendo prematuramente e reduzindo seu impulso sexual.Na condição de mulher tentando se provar diante dos homens, Reed força os limites ainda mais. Para complicar a situação, há o seu histórico de anorexia. De tempos em tempos, ao longo de 15 anos, desde 1976, Reed tomou laxativos, exceto quando estava grávida. Em 1991, ela finalmente percebeu, durante uma internação hospitalar, como os corpos de outras anoréxicas eram esqueléticos. Então ela substituiu sua compulsão por outra, relativamente mais saudável. E está levando essa nova compulsão tão longe quanto pode.

NO ARIZONA, NUMA HORA INGRATA de uma segunda de manhã, Pam acaba de superar o recorde pessoal de Karnazes, 364 quilômetros. Ele levou cerca de 75 horas, e ela, 67. "Foi bom superar Dean", comemora. "Vai ser muito bom chegar aos 482 quilômetros." Sua mecânica de corrida não parece diferente, mas ela estava progredindo mais devagar, cerca de um quilômetro a cada 10 minutos. Um pouco antes, naquela noite, ela deu uma "apagada" enquanto corria; agora estava ouvindo AC/DC no iPod de seu filho de 16 anos. À 1h57 da tarde, 79 horas e 57 minutos depois de começar, Reed cambaleou através da marca das 486 quilômetros.

Ela abraçou seus filhos e pais, que estavam acampados do lado da estrada em um trailer, cozinhando macarrão e mingau para ela. Alguns repórteres locais apareceram e ela respondeu às perguntas e tirou os tênis. Após 486 quilômetros, ela tinha uma bolha. "Adoro ter feito isso", diz. Karno provavelmente não se sentiu tão bem, embora tenha agido como se mal tivesse notado. Na semana seguinte, ele declarou que havia mudado seu objetivo de 482 para 804 quilômetros, e que tentaria correr isso em um percurso mais plano, possivelmente de San Francisco até Los Angeles. "Nunca vou desconsiderar o que Pam realizou", declarou. "É só que meu coração não está em correr em círculos.
Como em todas as ultras, eu compito contra mim mesmo. E tenho que dizer que acho que o ego dela é maior que o meu", disse. Sendo do tipo que leva desafios a sério, Reed elevou as apostas. Em maio, convidou Karnazes para um mano a mano de 804 quilômetros. "Ganha quem chegar primeiro", disse Reed. Em junho, Karnazes disse que aceitaria, dependendo do percurso. Finalmente, a rivalidade dos dois poderia ser expressa abertamente. Ou não. No início de agosto, Reed estava reconsiderando a idéia e pensando em correr os 804 quilômetros através do Arizona.
Em julho, na Badwater, ela havia tido de se satisfazer com um quinto lugar enquanto Jurek, em sua primeira participação na corrida, devastou a competição. Ela nem teve a oportunidade de confrontar Karno: ele desistiu do evento em favor do campeonato mundial na Áustria, em que chegou em 34º. Agora Reed parece ter se cansado da rivalidade. "O que mais eu preciso provar?", pergunta. "Mas eu adoraria mesmo correr 804 quilômetros. Não é esquisito?", completou, rindo.

fonte: Go Outside

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Fabio Carvalho e Carla Moreno vencem Troféu Brasil de Triathlon


Os paulistas Fábio Carvalho e Carla Moreno foram os vencedores da terceira etapa do Troféu Brasil de Triathlon, hoje, em São Paulo. A dupla confirmou seu favoritismo vencendo a categoria elite profissional.

Fábio (Mérida/Mizuno/PowerBar/BR Esportes), atual bicampeão do circuito, completou o percurso de 1,5km de natação, 40km de bike e 10km de corrida com o tempo de 1h59s42, enquanto Carla (Power Bar/Flets/Prefeitura de Santos/Nike) garantiu sua segunda vitória na competição com a marca de 2h16m. Ao todo, o evento reuniu 632 atletas, com largada e chegada em frente à Raia Olímpica da USP. O calendário ainda prevê provas nos dias 20 de setembro, 25 de outubro e 6 de dezembro, todas na Praia do Gonzaga, em Santos.


Fábio Carvalho garantiu sua segunda vitória e a liderança no circuito em uma disputa acirrada com o paranaense radicado em Campinas, Juraci Moreira (Clube Social/Speedo), e o santista Paulo Miyashiro (Unimes/Avora Cosméticos). Miyashiro foi o primeiro a sair da água, seguido por Fábio Carvalho, Fred Monteiro e Juraci. Foi na transição da bike para corrida, que a briga ficou entre Carvalho e Juraci Moreira, sendo definida nos 5km finais e uma diferença de 20 segundos a favor de Fabinho.


Nem a temperatura baixa desta manhã na casa dos 13 graus incomodou o campeão. "Tudo estava perfeito. O clima estava bom e, como não choveu, consegui ter um bom rendimento. Nem a água gelada da Raia Olímpica me incomodou”, explicou o triatleta natural de Mogi Mirim e radicado em Santos.

No feminino, outra briga pela liderança. Carla Moreno e a campineira Vanessa Gianinni (Proauto/Speedo/Isma/Idmed/Scott) seguiram praticamente juntas durante todo o circuito. Carla foi a primeira a sair da água, enquanto Vanessa a quarta (atrás de Fernanda Garcia e Verônica Mello). Na transição da bike para a corrida, Carla Moreno ainda liderava a competição, seguida da campineira, que ficou em segundo lugar com o tempo de 2h16m58.

"Na segunda etapa tive hipotermia e abandonei a prova no início do ciclismo. Estou muito feliz com o resultado de hoje. Fiz uma boa natação e gostei muito da prova”, comemorou a atleta que ainda agradeceu o empenho de sua equipe e aproveitou para guardar a champanhe para o pai que não pode acompanhar a disputa ver sua vitória em São Paulo. "Vou comemorar também em casa”, completou.

Os melhores da categoria Profissional na terceira etapa foram os seguintes:


Masculino

1) Fábio Carvalho (BRA), 1h59m42;
2) Juraci Moreira (BRA), 2h00m19;
3) Paulo Miyashiro (BRA), 2h02m12;
4) Igor Amorelli (BRA), 2h16m43;
5) Marcus Fernandez (BRA), 2h06m;


Feminino

1) Carla Moreno (BRA), 2h16m;
2) Vanessa Gianinni (BRA), 2h16m58;
3) Fernanda Garcia (BRA), 2h22m59;
4) Carolina Furriela (ARG), 2h26m38;
5) Verônica Mello (BRA), 2h29m46.

terça-feira, 25 de agosto de 2009

Nova Storck Aero, a máquina de Al Sutan



Com apenas 1200 gramas no quadro + 350 gramas de garfo, esta máquina, será vendida por USD 10.000 o frameset. Será produzida a mão e como os outros modelos da fabricante, promete ser uma das mais rígidas do mercado.

quinta-feira, 20 de agosto de 2009


No momento que o Brasil briga para ser sede de uma olimpíada, vejam o que acontece com um esporte olímpico, que anualmente aumente seu número de participantes.

Segue email enviado pela CBTRI a seus atletas de Elite

Caros Atletas.

Visando o planejamento de 2009 de vocês, gostaria de lhes informar que fomos comunicados pelo COB que não teremos mais verba para passagens e hospedagem até o final do ano.

Sendo assim, não temos mais condições de lhes apoiar nas provas restantes de 2009.

Vamos trabalhar para resolver o problema, mas não criaremos qualquer tipo de expectativa em vocês.

Att

Marco Antônio La Porta
Diretor Técnico da Confederação Brasileira de Triathlon