segunda-feira, 15 de setembro de 2008

70.3 PENHA PATÉTICO!

No ultimo domingo dia 14 de Setembro foi realizado na cidade de Penha/SC, mas uma edição do 70.3 BRASIL.
A prova contou com um numero ridículo de atletas profissionais já que os organizadores, diferente dos moldes seguidos pela WTC, vetaram grandes atletas profissionais do país, como por exemplo o argentino radicado em Niteroi Ezequiel Morales que apesar de ter vencido todos os meio ironmans no pais no ano não pode competir...
A inscrição da prova segue o padrão dos valores cobrados no exterior, mas a realidade do pais não é a nível europeu até por que 90 porcento dos atletas que competiram ontem na prova tinham nacionalidade brasileira, e a premiação para os atleta profissionais é a mínima aceitável. Por exemplo o 10º colocado no Ironman Brasil recebe cerca de 300 dólares!?! menos do que o valor da inscrição. Por que eles aumentaram de 350 dólares para 500 dólares a inscrição e a premiação ficou a mesma?!?!?
A prova foi vencida pelo argentino Oscar Galindez e pela brasiliense Mariana Ohata.
Por que patético??!?!?!
O até então líder da prova Igor Amoreli vencia a prova até os últimos kms, mas por mais uma mostra da desorganização das provas realizadas pela Latin Sports, o atleta foi levado para um caminho diferente do correto e perdeu a primeira colocação da prova para o atleta Oscar Galindez que nem sabia que tinha vencido a prova...
Realmente sem comentários!!!

3 comentários:

Jorge Tenfen disse...

Eu achei muito estranho mesmo, quando eu sai pra correr o Igor já vinha voltando e muito na frente do Galindez. Quando cheguei minha mae falo que o galindez tinha ganho, achei muito estranho mas galindez é galindez pensei. Foda!

Pretto disse...

Oi, Gustavo. Não sei se é você que cuida do Blog, mas fiz uma carta protesto em nome de alguns atletas e pretendo divulga-la, com algumas assinaturas. Peço apoio do Blog na Divulgação.
Pretto
segue:
Chega!
Os triatletas profissionais brasileiros estão cansados do péssimo tratamento dispensado a eles pela Latin Sports, empresa representante da WTC no Brasil. Enquanto em outras provas do circuito Ironman/70.3, triatletas consagrados do Brasil têm direito a inscrições grátis, e em qualquer momento, inclusive na véspera da prova, além de outras regalias, por parte das organizações, no Brasil, se quer podem correr um evento da WTC, quando não pagam a inscrição com meses de antecedência.
Não precisamos citar nomes para que se veja a quantidade de atletas de elite que ficaram de fora das únicas seletivas nacionais para o mundial da organização. Basta ver que apenas 10 homens e 11 mulheres da Elite largaram na ultima edição do HalfIronman Brazil , sendo que a procura pela inscrição nesta categoria, facilmente ultrapassa o dobro deste número. Desta forma, um excelente resultado como um top 5 no evento, soa apenas como uma classificação intermediária.
Sabemos que o Brasil, por ser um país subdesenvolvido, não conta com o mesmo apoio ao esporte que vemos em outras partes do mundo onde ocorrem essas provas. Isso pode justificar o fato da organização cobrar a inscrição de todos e não é contra isso que estamos lutando. O grande problema é o descaso conosco, que tantas dificuldades temos para conseguir recursos para competir, precisamos ainda tendo que passar pela absurda situação de disputar as vagas nas provas, em leilões, com atletas amadores que não têm como principal objetivo, a vaga em um campeonato mundial, seja de Iroman seja de 70.3.
Não vamos aqui falar da falta de organização do último evento, que veio a tirar a vitória de uma atleta em ascensão no Brasil. Os erros podem acontecer, mesmo que causem danos terríveis. O problema é que, da forma como a Latin Spors vêm conduzindo suas ações, o atleta não tem o direito de errar! Não tem uma segunda chance! Chegará o dia em que o Ironman Brasil terá sua vaga tão disputada quanto o de Frankfurt! Neste dia, como acontece com os amadores que querem correr na Alemanha, os profissionais brasileiros terão de ficar de madrugada, em um dia específico, acordados na internet para conseguir colocar seu cartão de crédito no site da prova?
Sabemos que os amadores são os donos da festa e são eles que possibilitam a existência destes eventos, mas não podemos aceitar que pessoas que treinam o ano inteiro, 5 ou mais horas por dia, tenham que ficar de fora destas provas, por um capricho de quem comanda a empresa.
Precisamos lutar para que sejamos respeitados! As premiações das provas seguem diminuindo e as inscrições aumentando de preço. Isso não é uma manifestação partidária nem visa colocar ninguém em cargo algum. Os atletas que aqui assinam essa carta, por livre e espontânea vontade, declaram que não são ignorantes nem aceitam que sejam desrespeitados pela instituição que comanda as principais provas longas do país. Queremos o direito a inscrição com um tempo menor de antecedência e um número separado de vagas para a Elite. Não temos com o que barganhar nem como fazer valer nossa intenção, pois a Latin Sports já deixou bem claro que não se interessa por nós. Queremos apenas expor nossa vontade ao grande público e aos patrocinadores dos eventos, para que entendam que, da forma como a Latin Sposrts vem levando o triathlon no Brasil, os eventos não mais se caracterizam por competições esportivas e sim uma mera forma de ostentação, através exposições de bicicletas e assessórios milionários.
Os triatletas e treinadores brasileiros que assinam esta carta, aqui expõem seu repugno a essa forma de tratamento e exigem mudanças, pelo bem do esporte nacional!

chikinho silva disse...
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